A tecnologia não é nova. Em 2016, Elon Musk, da Tesla, já tinha apresentado suas telhas solares. Elas foram desenvolvidas para serem mais eficientes, oferecer melhor isolamento térmico e terem o custo de instalação mais barato do que os painéis fotovoltaicos utilizados atualmente. Além disso, a ideia é que fossem esteticamente mais atraentes para os consumidores.
Mas agora, o Brasil ganha suas próprias telhas solares, com tecnologia 100% nacional. Fabricada pela Eternit, e já aprovada pelo Inmetro, órgão que atesta a qualidade de produtos no país e fornece certificação para comercialização, as telhas são feitas em concreto com células fotovoltaicas, responsáveis por captar a energia solar e transformá-la em elétrica.
“A estimativa é que a tecnologia permita entre 10% e 20% de economia no valor total da compra e da instalação das telhas fotovoltaicas, em relação aos painéis solares, montados em cima de telhados comuns”, afirma Luís Augusto Barbosa, presidente do Grupo Eternit.
Para a geração de energia, a empresa utilizou a tecnologia de silício monocristalino, que apresenta uma vida útil de mais de 20 anos.
Ainda de acordo com a fabricante brasileira, a instalação das telhas fotovoltaicas é muito semelhante àquela de um telhado comum, por isso, não requer mão de obra especializada.
“A conexão elétrica entre as telhas é feita com chicotes pré-montados que utilizam conectores macho e fêmea de fácil conexão. O tamanho (365 x 475 mm) e o peso das telhas (5,2 kg/peça) facilitam o transporte até o telhado a ser instalado”, explica Luis Antonio Lopes, responsável pela área de Desenvolvimento de Novos Negócios.
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Esta é a versão em português para a inscrição do Desafio Rethink Plastics.
Aquí esta la versión en español del Desafío Rethink Plastics.
Here is the English application for the Rethink Plastics Challenge
A região da América Latina e do Caribe abriga recursos naturais vitais para a subsistência e a prosperidade econômica de seus cidadãos, bem como para a saúde e o bem-estar do planeta e daqueles que vivem aqui. Essa região possui o segundo maior ecossistema marinho do planeta com recifes de corais que se estende da Patagônia até a Amazônia.
O plástico provou ser uma das inovações industriais mais importantes do mundo, mudando as indústrias em todo o mundo, da medicina até a alimentação, e por isso é tão onipresente em nosso dia a dia. No entanto, o plástico também gerou imensos impactos na saúde humana e ambiental. A produção de plásticos a partir de combustíveis fósseis é o segundo maior e o mais rápido contribuinte para o aumento nas emissões industriais de gases de efeito estufa, que é o principal fator da mudança climática. Em todo o mundo, um milhão de garrafas plásticas de uso único são compradas a cada minuto e 5 trilhões de sacolas plásticas de uso único são utilizadas a cada ano e apenas uma pequena fração delas acaba sendo recuperada. Com a maioria terminando em nosso ambiente natural, os resíduos plásticos liberam produtos químicos tóxicos nos suprimentos de água doce, no solo e nos ecossistemas marinhos.
Em vários países da região, proibições e impostos sobre o varejo de sacolas plásticas levaram a reduções no uso; métodos inovadores de incentivo em bairros aumentaram a reciclagem; aplicativos móveis estão ajudando as pessoas a descartarem adequadamente seu lixo na ausência serviços formais de coleta de lixo. Embora estes sejam passos promissores na direção certa, a América Latina e o Caribe estão bem posicionados para desenvolver e implementar novas práticas para reduzir substancialmente ou eliminar resíduos plásticos.
Para reduzir ou eliminar a produção de plásticos de uso único e resíduos plásticos na região latino-americana, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está buscando soluções inovadoras que:
Regras Oficiais do Desafio Rethink Plastics estão aqui.
Veja no site oficial
O anúncio nas redes sociais do presidente Jair Bolsonaro, com o apoio dos líderes do Congresso Nacional, em favor da energia solar no País, com a criação de um Projeto de Lei (PL), reflete uma união surpreendente entre os poderes Executivo e Legislativo pelo desenvolvimento da fonte solar fotovoltaica no Brasil.
O próprio presidente Bolsonaro afirmou ontem (domingo) que o PL é fruto de uma articulação entre o Executivo e o Legislativo, com o apoio dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. Em uma das postagens, Jair Bolsonaro disse que "o presidente da Câmara colocará em votação Projeto de Lei, em regime de urgência, proibindo a taxação da energia gerada por radiação solar. O mesmo fará o presidente do Senado. Caso encerrado."
Bolsonaro afirmou ainda, em vídeo publicado mais cedo, que, se dependesse dele, não haveria cobrança sobre a energia solar no País. "É posição do presidente da República, no que depender de nós, não haverá taxação da energia solar", declarou. O próprio Rodrigo Maia repercutiu em suas redes o vídeo do presidente Bolsonaro e afirmou que "concordo 100% com ele (presidente Bolsonaro) e vamos trabalhar juntos no Congresso contra a taxação da energia solar."
Recentemente, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, reconheceu a necessidade de alterações e melhorias no texto proposto pela entidade reguladora. Em entrevista recente ao site Megawhat, Pepitone afirmou que quaisquer mudanças regulatórias passariam a valer apenas para as novas conexões a partir de 2021, mantendo por 25 anos as regras vigentes para os consumidores que já investiram no sistema solar fotovoltaico.
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